Eric Schmidt, o presidente-executivo do Google, instou o setor de telefonia móvel a não bloquear as oportunidades oferecida pela web móvel, e disse que o Google e as operadoras de telecomunicações poderiam ter uma relação simbiótica.
Falando pela primeira vez no Mobile World Congress, o maior evento anual do setor de telecomunicações, Schmidt instou as operadoras a aproveitar um momento histórico e a que se colocassem à altura da ocasião ao trabalhar com, e não contra, o Google.
"É como se fosse magia. Subitamente existem coisas que você pode fazer e nem mesmo imaginava antes... devido a esse ponto de convergência," disse ele à plateia em Barcelona.
"Chegou o momento --aqui, agora, para este ano e os anos vindouros", disse a um auditório repleto de executivos de operadoras, de fornecedores de equipamento de telecomunicações, e de observadores do setor, que tendem a encarar o Google com suspeita.
"Existe uma implicação disso que creio não tenha sido expressada, aqui ou no setor mais amplo," disse Schmidt à plateia. "É o princÃpio de que a comunicação móvel vem antes."
O Google causou irritação no setor ao lançar uma plataforma para celulares inteligentes --Android--, pela venda de um celular concebido pela empresa diretamente aos consumidores e pelo anúncio de planos para criar uma rede de banda larga de altÃssima velocidade.
As atitudes da empresa também foram vistas como problema por algumas operadoras que estão tendo de investir e atualizar suas redes a fim de atender à imensa demanda por serviços de dados, da parte de usuários que passam cada vez mais tempo na Internet móvel e nos sites do Google, o lÃder de buscas na Internet, e outros.
"Queremos ter um pouquinho do Google nas transações de todo mundo com a Internet," disse Schmidt.
Mas ele disse que todos tinham valor a extrair, e que as operadoras deveriam ver como vantagem a ampla elevação no uso dos serviços de dados. Schmidt afirmou que elas recuperariam seus investimentos de muitas maneiras diferentes.
Celulares inteligentes bacaninhas e repletos de funções, como tocar músicas, gerenciar redes sociais e jogar games, estão no radar da elite brasileira conectada. Pelo menos metade desse sofisticado público quer --ou vai-- comprar um smartphone nos próximos 12 meses.
Isso, pelo menos, é o que revela a pesquisa The Elite Consumers, do Ibope Media, feita com pessoas de 20 a 64 anos, que representam o top 5% em nÃvel socioeconômico e que acessaram a internet nos últimos três meses.
Mas nem só de elite vive o mundo dos celulares (em geral, não apenas os inteligentes). A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou, neste mês, que o paÃs tem 175,6 milhões de aparelhos em operação -o que dá uma média de 88 telefones móveis para cada grupo de 100 habitantes.
"Em 2009, tivemos uma média de 2 milhões de novos telefones celulares por mês. Desse número, cerca de 300 mil são smartphones" afirma o gerente-geral de Comunicações Pessoais Terrestres da Anatel, Nelson Takayanagi. "E a tendência é eles fiquem mais baratos. A tecnologia está ficando cada vez mais acessÃvel", completa o gerente.
No total, o número de celulares em operação no Brasil em 2009 superou em 15% o número do ano anterior.
Mercado brasileiro
A Vivo continua sendo a operadora de celular com a maior quantidade de clientes, com 29,87% do mercado. Na sequência, estão a Claro (25,52%), a Oi (23,63%) e a TIM (20,61%).
A finlandesa Nokia lidera no ranking dos fabricantes, abocanhando uma fatia de 32,9% do mercado. A LG Electronics tem 25,8% de participação, a Samsung aparece no ranking com 20,3% e, em quarto lugar, fica a Motorola, que abocanha 10,3% do mercado.
No mundo
Cerca de 41 milhões de smartphones foram vendidos em todo o mundo no terceiro trimestre de 2009, o que responde a um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo perÃodo de 2008.
A informação é da consultoria Gartner, especializada em tecnologia, que aposta no crescimento das vendas de smartphones também neste ano.
Ainda segundo o levantamento, o mercado geral de celulares ficou estável: cresceu só 0,1% acima do registrado em 2008, com 308,9 milhões de unidades.
A Samsung Electronics, maior marca de televisores do mundo, iniciou a venda de TVs 3D na Coreia do Sul nesta quinta-feira (25), com uma meta agressiva, buscando manter suas margens de vendas de tela plana e ganhar uma vantagem no novo mercado.
Fabricantes estão fazendo um marketing agressivo das TVs 3D, atrás de formas para aumentar a média de seus preços e melhorar sua linhas de produtos após milhões de TVs de tela fina compradas para salas de estar, quartos e até cozinha e banheiros de domicÃlios.
A Samsung, concorrente da também coreana LG Electronics e de japonesas como Sony e Sharp, lançou três séries de televisores 3D com display LCD e iluminação com LED para venda no mercado coreano.
Os modelos devem ser lançados mundialmente no mês que vem e a Samsung planeja vender pelo menos 2 milhões de televisores 3D ainda este ano.
"Mesmo 2 milhões é uma meta conservadora e planejamos ainda criar o mercado com uma estratégia de marketing agressiva", disse o vice-presidente de vendas de telas e marketing da Samsung, Kim Yang-kyu, a jornalistas.
O 3D ainda é uma aposta arriscada para a indústria de televisores em busca de uma grande novidade, mas a falta de conteúdo em 3D, além dos preços altos e da necessidade do uso de óculos especiais, ainda são obstáculos à nova tecnologia.
A Apple traz ao Brasil sua versão mais atualizada do MacBook, que conta com tela LED retroiluminada, trackpad multitoque e bateria embutida.
Em 2009, a empresa norte-americana atualizou sua linha de computadores. Quase todos os laptops ganharam a denominação Pro e o acabamento em alumÃnio que caracterizava a linha Pro original. O MacBook
permaneceu com o seu nome e a tradicional cor branca.
Por fora, o laptop é o mesmo, mas, por dentro, ganhou inovações. Está com peso menor, velocidade maior e conta com uma tela bem mais iluminada, além de um trackpad único.
A tela é um dos destaques do portátil. De 13,3 polegadas e resolução de 1.280x800 pixels, é retroiluminada por LED, o que a deixa bastante brilhante. Ao ver fotos e vÃdeos, você percebe que as cores aparecem
bem mais vivas.
Segundo a Apple, a tela consome menos energia, não contém toxinas nocivas como o mercúrio e é feita de vidro sem arsênico. "Os notebooks Mac não contêm retardantes de chamas à base de brominato, seus cabos
internos e componentes não contêm PVC e são feitos de materiais recicláveis", diz a empresa.
O trackpad, aquele espaço que faz as vezes de mouse, é multitoque. Toda a área do trackpad funciona como botão. Você pode clicar em qualquer parte da superfÃcie de vidro para executar os comandos, clicando
com dois dedos e usando-os como pinça para esticar uma imagem ou girá-la.
O novo MacBook pesa 2,1 kg. Vem com processador Intel Core 2 Duo de 2,26 GHz, memória RAM de 2 Gbytes, disco rÃgido de 250 Gbytes e placa de vÃdeo NVIDIA GeForce 9400.
O MacBook tem preço sugerido de R$ 2.999.
Contra a corrente que prega " a morte do mouse", a Apple anunciou nesta terça-feira (20) o Magic Mouse. A
companhia diz se tratar do "primeiro mouse a usar a revolucionária tecnologia multi-touch da Apple".
O multi-touch permite que o usuário navegue por determinada plataforma de maneira intuitiva, sem botões. A tecnologia está presente em aparelhos como iPhone e iPodTouch.
O Magic Mouse é capaz de se conectar ao computador com até dez metros de distância, sem usar fios. Ele será um componente da nova linha de iMacs, mas também poderá ser comprado separadamente por US$ 69 nos
EUA. Para o Brasil, ainda não há definição de preço.
A companhia de Steve Jobs ainda revelou hoje a nova linha iMac, com monitores de 21,5 polegadas (a R$ 4,7 mil) e 27 polegadas (com dois preços: caso se opte pelo iMac com o novo processador Intel Core I5, o
custo do equipamento sai por R$ 7,4 mil; o processador Core2Duo sai por R$ 6,3 mil).
Já a nova linha de MacBooks ganhou trackpad multi-touch, display de LED e bateria mais durável (até sete horas). O laptop da Apple sai por R$ 3.099 no Brasil.
Todos os produtos, diz a assessoria da empresa, estarão disponÃveis no paÃs em dezembro. A exceção é para a linha Mac Mini, que está disponÃvel a partir de hoje na loja virtual da Apple a R$ 2 mil (160
Gbytes) e R$ 2,8 mil (320 Gbytes).